Vivenciando a construção da identidade afro-brasileira, fomos à casa da Cultura, no centro do Recife, com os alunos da escola que também participam do Mais Educação. O professor Sidnei, de Capoeira, também abraçou o trabalho com o projeto de Identidade Afro-brasileira em suas aulas, e foi um excelente orientador quanto aos componentes culturais africanos presentes na própria identidade do brasileiro. Lá, tivemos também uma discussão sobre a questão do elemento negro nas prisões (a Casa da Cultura já foi um presídio), e os capoeiristas que eram presos por praticar sua arte marcial.
Lá, o professor Sidnei fez uma "Puxada de Rede". A Puxada de rede surgiu após o período da escravidão, quando os negros não acharam oportunidades de trabalho e procuram seu sustento no mar. E assim uma parte destes negros se deslocam para as entranhas dos mangues. Nos meses decorrentes entre outubro e abril, esses peixes procuravam as águas quentes do litoral nordestino afim de procriarem. Então era a época certa para lançarem a rede ao mar. A puxada da rede era acompanhada de cânticos na maioria em ritmo triste que representavam a dificuldade da vida daqueles que tiram o seu sustento do mar.
Além dos cânticos, os atabaques e as batidas sincronizadas dos pés davam o ritmo para que os homens não desanimassem e continuassem a puxar a enorme rede, o que dava um ar de ritual e beleza àquela atividade. Quando enfim terminavam de puxar a rede, eram entoados cânticos em agradecimento à pescaria e o peixe era partilhado entre os pescadores e começava o festejo em comemoração. Vejamos a Puxada de Rede na Casa da Cultura, feita por nossos alunos:
O MACULELÊ
Os meninos também fizeram uma apresentação de Maculelê, que remete à luta dos escravos com facões (aqui representados por bastões) contra seus feitores. Vamos ver!
Agora, as fotos de nosso passeio:
Pois é, pessoal! Aguardem mais postagens!
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Lá, o professor Sidnei fez uma "Puxada de Rede". A Puxada de rede surgiu após o período da escravidão, quando os negros não acharam oportunidades de trabalho e procuram seu sustento no mar. E assim uma parte destes negros se deslocam para as entranhas dos mangues. Nos meses decorrentes entre outubro e abril, esses peixes procuravam as águas quentes do litoral nordestino afim de procriarem. Então era a época certa para lançarem a rede ao mar. A puxada da rede era acompanhada de cânticos na maioria em ritmo triste que representavam a dificuldade da vida daqueles que tiram o seu sustento do mar.
Além dos cânticos, os atabaques e as batidas sincronizadas dos pés davam o ritmo para que os homens não desanimassem e continuassem a puxar a enorme rede, o que dava um ar de ritual e beleza àquela atividade. Quando enfim terminavam de puxar a rede, eram entoados cânticos em agradecimento à pescaria e o peixe era partilhado entre os pescadores e começava o festejo em comemoração. Vejamos a Puxada de Rede na Casa da Cultura, feita por nossos alunos:
O MACULELÊ
Os meninos também fizeram uma apresentação de Maculelê, que remete à luta dos escravos com facões (aqui representados por bastões) contra seus feitores. Vamos ver!
Agora, as fotos de nosso passeio:
Pois é, pessoal! Aguardem mais postagens!
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